terça-feira, 24 de julho de 2018

Ex-presidente da Dersa e mais 11 são indiciados pela Polícia Federal


Foto: Divulgação
A suspeita de superfaturamento de mais de R$ 600 milhões nas obras do trecho norte do Rodoanel, em São Paulo, fez com que a Polícia Federal (PF) indiciasse 12 pessoas, suspeitas de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro das obrgas. 
Laurence Casagrande Lourenço, ex-presidente da Dersa, empresa de infraestrutura viária do estado de São Paulo, está entre os indiciados. A defesa de Lourenço afirmou que o indiciamento "não tem fundamento" e que o ex-presidente "nunca praticou nenhum ato sozinho".
A PF deflagrou a Operação Pedra no Caminho, braço da Lava Jato em São Paulo e chegou a prender 14 pessoas suspeitas de participação no esquema. Em fevereiro do ano passado, o TCU já apurava indícios de irregularidades no trecho norte do Rodoanel. De acordo com a PF, os indiciados praticaram os crimes de fraude em licitação, associação criminosa e falsidade ideológica.
Por meio de nota, a Dersa informou que "que juntamente com o Governo do Estado é a maior interessada na elucidação do caso". "Havendo qualquer eventual prejuízo ao erário público, o Estado adotará as medidas cabíveis, como já agiu em outras ocasiões", diz. O MPF recebeu o inquérito da PF na última sexta-feira (20) e tem uma semana para decidir se oferece denúncia à Justiça, manda arquivar ou pede mais diligências

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