terça-feira, 24 de julho de 2018

Cada um no seu quadrado: Lúcio diz que prisão de Geddel não impacta na sua corrida eleitoral


Foto: Divulgação
O deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) disse que a prisão do irmão, Geddel Vieira Lima, preso pela Polícia Federal (PF), não atrapalha sua corrida eleitoral. Ele tenta a reeleição à Câmara dos Deputados nas eleições de outubro. “Me causa problema pessoal de tristeza. Um irmão muito querido, que eu amo muito, grande amigo, grande companheiro, isso me incomoda. Do ponto de vista eleitoral, está todo mundo falando da minha superação. Eu não devo nada a ninguém, não sou culpado de nada. Ele não foi nem condenado. Aqueles que condenam previamente são culpados de muita coisa. Aqueles que condenam, que gritam, que querem chamar atenção é normalmente para desviar atenção deles. Sou uma pessoa de muitos amigos, companheiros que respeita a todos”, disse em entrevista, nesta segunda-feira (23), a uma rádio de Salvador.   
Ele, que também é alvo de processo no Conselho de Ética da Câmara por suposta quebra de decoro parlamentar, declarou que seu principal desconforto é de ordem pessoal com a ausência do irmão, mas assegurou que as tratativas com aliados e lideranças políticas no interior da Bahia estão mantidas.   
Questionado sobre as questões judiciais, ele afirmou que tem a “consciência limpa” de não ter praticado ilegalidades. “A única coisa que eu não gostaria de ser é prisioneiro da minha consciência. Estou com minha consciência liberta. A única dor que tenho é a dor da consciência limpa. É uma dor maior até que a dor do parto. Vou com tranquilidade e cabeça erguida, tenho tido o apoio de muitas pessoas. Só tenho recebido mensagem de apoio, de estímulo. Eu tenho uma obra, você não vai querer julgar o legado de uma pessoa por uma coisa momentânea e, inclusive, apenas uma peça acusatória, onde estou me defendendo e a verdade no final vai aparecer”.
O deputado afirmou ainda que busca manter a rotina de atividades legislativas e particulares. “Nunca, em nenhum momento me abati. Viajo para todas as cidades, vou em shopping, vou em restaurante, levo minha vida com normalidade [...] se eu for parar para ficar pensando nos problemas, eu deixo de fazer até a função para a qual fui eleito. Eu tenho que estar tranquilo para ir nos ministérios arrumar verba para os municípios, eu tenho que estar com a cabeça boa para fazer pronunciamentos, para defender causas, eu não vou deixar de viver”, finalizou.

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