sexta-feira, 13 de julho de 2018

Servidores Públicos de Camaçari ameaçam paralisação de 72h em Camaçari


Foto: Reprodução 



Segundo informações do site, Portal Abrantes, Após uma  reunião na manhã da ultima quinta-feira (12), os  servidores de Camaçari  vão decidir em assembleia na próxima segunda-feira (16), se vai ou não realizar uma paralisação de 72h. 

Os servidores conversou com a equipe do Portal Abrantes e relataram oque houve durante a tentativa de negociação com a prefeitura municipal de Camaçari
"O encaminhamento hoje não foi dos melhores, o governo ofereceu zero, essa é a realidade. Os servidores estão indignados com isso. O prefeito disse que vai pagar  aqueles processos antigos, coisas pequenas. Na segunda-feira (16) teremos uma assembleia para uma paralisação de 72 horas. Agora os servidores que vão decidir os movimentos de rua, porque a parte jurídica nós já fizemos” afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do município de Camaçari, SINDSEC, Sinval Cerqueira.

"Eu fico triste com tudo isso, em ver que a promessa que o prefeito fez não foi cumprida, temos um sindicato que infelizmente não nos representa e desde 2016 o servidor passando até por privações. Estamos brigando por uma reposição, e por conta disso estamos passando por esses problemas. Nós temos um processo rolando no Ministério Público do Trabalho em Salvador pedindo uma eleição digna, muitos não votaram por não concordar com a forma que foi feita a eleição", disse a servidora Luciene Ferreira.

Quem saiu otimista da reunião foi o secretário de governo, José Gama. “Na reunião de hoje tivemos bastantes avanços na relação entre servidores e prefeitura, porém o que foi ofertado pelo governo e pegou os dirigentes sindicais de surpresa, foram os números incontestáveis, estamos em Camaçari com 52% da arrecadação comprometido com a folha de pagamento, qualquer reajuste ultrapassa o índice constitucional”, ressaltou ele.

“Estamos refém desta situação. O governo ofertou ao sindicato o compromisso de quitar todo o passivo trabalhista existente. De agosto a dezembro vamos pagar quase R$ 10 milhões em processos julgados e não pagos aos servidores. Remarcamos a reunião para discutir a situação da alimentação e do transporte”, finalizou Gama.

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