CAMAÇARI - BAHIA
Moradores de Vila de Abrantes organizam grande mobilização contra pedágio na região
Geovania Cruz CN /comfoconanoticia.blogspot.comFoto: Geovania Cruz
Samuel Rodrigues
Moradores de Vila de Abrantes, distrito de Camaçari, estão se organizando para uma grande mobilização que deverá acontecer no próximo sábado (28) contra a possível instalação de uma praça de pedágio no Km 10 da referida localidade, ao que estão chamando de “Movimento Pedágio Não”. A concentração será na Praça da Igreja Matriz de Vila de Abrantes, de onde sairão em caminhada até um ponto da Estrada do Coco. A previsão do grupo é que parte da via seja bloqueada para chamar atenção das autoridades.
Segundo informações, desde 2013, o governo municipal de Camaçari tem se reunido com construtoras e concessionárias de rodovias para discutirem essa possibilidade, bem como, a contrapartida para o município. Porém, os moradores dizem que não vêm vantagem alguma para os camaçarienses. “Pelo contrário... Camaçari ficará ilhada, cercada de pedágios por todos os lados”, comenta Samuel Rodrigues “Samuk”, estudante de Direito, um dos líderes do Movimento.
No dia 14 de fevereiro passado, o Governador da Bahia Rui Costa, esteve em Camaçari para assinar ordem de serviço da construção da Via Expressa (Contorno Rodoviário Camaçari/Lauro de Freitas), que vai interligar as rodovias CIA-Aeroporto (BA-526) e a Estrada do Coco (BA-099) e assim melhorar o tráfego de veículos de Lauro de Freitas. Paralelo a isso, surge à possibilidade de um novo pedágio.
“O ato do dia 28 servirá como uma resposta ao Governador. Queremos deixar claro que não concordamos com a nova praça de pedágio e, portanto, vamos lutar contra”, declara Samuk.
Segundo Samuk, o próprio Governador quando veio a Camaçari, confirmou a possibilidade do desmembramento da praça de pedágio para Vila de Abrantes e completou: “O prefeito Ademar Delgado também não descartou isso, pois disse em entrevista que não teria sentido fazer a Via Expressa pedagiada e deixar a Estrada do Coco livre, pois a nova estrada já nasceria morta”.
Com a mobilização programada para o próximo sábado, os organizadores pretendem, além de dar resposta ao governo, informar a população sobre tudo o que de fato está acontecendo. Samuk acredita que muitas pessoas ainda não tem noção do problema que essa nova praça representará para Vila de Abrantes e toda Camaçari: “Ainda tem muitas pessoas confusas sobre as reais consequências negativas promovidas por esse novo pedágio. Muitas até acreditam que será na Estrada do Coco. É preciso informar o povo”.
Cerca de duzentas pessoas estão, diretamente, empenhadas no Movimento Pedágio Não. A maioria, segundo Samuel, são os moradores dos condomínios e residenciais instalados na região. Pessoas de alto poder aquisitivo que estão preocupadas com o futuro de Vila de Abrantes. “Se o Litoral Norte é o novo vetor de crescimento da Região Metropolitana, com tantos pedágios, os empresários desistirão de investir aqui. Como ficarão os shoppings e outros empreendimentos que aquecem a economia do município, se as pessoas não vierem para cá?”, questiona.
Sobre o evento de sábado (28) Samuel Rodrigues faz um convite à comunidade local, e ao restante da população camaçariense, dizendo: “Esse momento não é só da comunidade de Abrantes, mas de toda Camaçari. Faremos um ato de repúdio, ao mesmo tempo em que vamos dizer que não precisamos de uma praça de pedágio. Isso não é de interesse público. Quero dizer que o direito não se faz com quem está dormindo. Não podemos dormir. Nós temos que agir, e sábado é dia de ação”, conclui.
Segundo informações, desde 2013, o governo municipal de Camaçari tem se reunido com construtoras e concessionárias de rodovias para discutirem essa possibilidade, bem como, a contrapartida para o município. Porém, os moradores dizem que não vêm vantagem alguma para os camaçarienses. “Pelo contrário... Camaçari ficará ilhada, cercada de pedágios por todos os lados”, comenta Samuel Rodrigues “Samuk”, estudante de Direito, um dos líderes do Movimento.
No dia 14 de fevereiro passado, o Governador da Bahia Rui Costa, esteve em Camaçari para assinar ordem de serviço da construção da Via Expressa (Contorno Rodoviário Camaçari/Lauro de Freitas), que vai interligar as rodovias CIA-Aeroporto (BA-526) e a Estrada do Coco (BA-099) e assim melhorar o tráfego de veículos de Lauro de Freitas. Paralelo a isso, surge à possibilidade de um novo pedágio.
“O ato do dia 28 servirá como uma resposta ao Governador. Queremos deixar claro que não concordamos com a nova praça de pedágio e, portanto, vamos lutar contra”, declara Samuk.
Segundo Samuk, o próprio Governador quando veio a Camaçari, confirmou a possibilidade do desmembramento da praça de pedágio para Vila de Abrantes e completou: “O prefeito Ademar Delgado também não descartou isso, pois disse em entrevista que não teria sentido fazer a Via Expressa pedagiada e deixar a Estrada do Coco livre, pois a nova estrada já nasceria morta”.
Com a mobilização programada para o próximo sábado, os organizadores pretendem, além de dar resposta ao governo, informar a população sobre tudo o que de fato está acontecendo. Samuk acredita que muitas pessoas ainda não tem noção do problema que essa nova praça representará para Vila de Abrantes e toda Camaçari: “Ainda tem muitas pessoas confusas sobre as reais consequências negativas promovidas por esse novo pedágio. Muitas até acreditam que será na Estrada do Coco. É preciso informar o povo”.
Cerca de duzentas pessoas estão, diretamente, empenhadas no Movimento Pedágio Não. A maioria, segundo Samuel, são os moradores dos condomínios e residenciais instalados na região. Pessoas de alto poder aquisitivo que estão preocupadas com o futuro de Vila de Abrantes. “Se o Litoral Norte é o novo vetor de crescimento da Região Metropolitana, com tantos pedágios, os empresários desistirão de investir aqui. Como ficarão os shoppings e outros empreendimentos que aquecem a economia do município, se as pessoas não vierem para cá?”, questiona.
Sobre o evento de sábado (28) Samuel Rodrigues faz um convite à comunidade local, e ao restante da população camaçariense, dizendo: “Esse momento não é só da comunidade de Abrantes, mas de toda Camaçari. Faremos um ato de repúdio, ao mesmo tempo em que vamos dizer que não precisamos de uma praça de pedágio. Isso não é de interesse público. Quero dizer que o direito não se faz com quem está dormindo. Não podemos dormir. Nós temos que agir, e sábado é dia de ação”, conclui.
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