Por: Redação
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Foto: Reprodução A Tarde
Ânimos exaltados e discussões acaloradas marcaram a audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira, 26, pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia, que reuniu cerca de 200 participantes. O objetivo era colocar em pauta a ação da Polícia Militar que deixou 12 mortos e três feridos no Cabula, na madrugada do dia 6 de fevereiro. Participaram do encontro representantes de organizações sociais e também policiais, que defenderam a ação dos colegas de profissão no caso. Eles afirmaram que estão sendo acusados pela sociedade, além de serem injustiçados e ganharem baixos salários. A intervenção provocou uma reação por parte das outras pessoas, inclusive as que aderiram à campanha “Reaja ou será morto(a)”. Elas denunciaram que estariam sofrendo ameaças por e-mail. Outro ponto que gerou desentendimento foi a declaração do promotor de Justiça Davi Gallo – que acompanha a investigação do caso – sobre um toque de recolher no bairro, imposto por traficantes, que o impediu de colher depoimentos dos moradores para apurar a morte das 12 pessoas. Os policiais presentes na audiência rebateram a informação e disseram que não existe toque de recolher.