quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Camaçari está entre os 5 grandes com contas rejeitadas pelo TCM
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Pouco mais da metade (52,48%)  dos 403 municípios baianos com contas referentes a 2015 foram aprovadas com ressalvas pelo Tribunal de Contas dos Municípios  (TCM-BA). Camaçari aparece entre os 5 grandes municípios que tiveram suas contas reprovadas. O TCM falta  julgar  14 municípios, sendo que os municípios de Itanagra e Nova Ibiá não apresentaram as contas e serão objeto de tomada de contas especial.

Das câmaras municipais o TCM julgou as contas de 413 municípios (99,04%) e 365 (88,38%) foram aprovadas com ressalvas. Foram rejeitadas as contas de 29 câmaras (7,02%) e 19 (4,60%) foram aprovadas sem quaisquer reparos.

Das 417 prefeituras baianas o TCM deixou de analisar as contas referentes a 2015, em razão de erros processuais, auditorias, diligências, divergências documentais ou pedidos de vistas de outros conselheiros após apresentação de relatório pelo conselheiro relator, dos municípios de Araças, Cabaceiras do Paraguaçu, Elísio Medrado, Itaberaba, Itajuípe, Livramento de Nossa Senhora, Mairi, Medeiros Neto, Nova Soure, Ruy Barbosa, Santo Amaro e São Félix.

Além de Camaçari, tiveram as contas rejeitadas em razão de irregularidades constitucionais ou por inobservância à Lei de Responsabilidade Fiscal os municípios de Itabuna, Lauro de Freitas, Juazeiro e Candeias. Ainda na lista dos maiores e mais importantes municípios baianos,  Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, São Francisco do Conde, Barreiras, Simões Filho e Ilhéus aparecem com contas aprovadas com ressalva.

Em relação ao ano de 2014 houve um crescimento substancial no percentual de contas rejeitadas, o que comprova, até pela análise histórica, que os prefeitos, com o passar dos anos no mandato, tendem a relaxar em relação às exigências impostas especialmente pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e, principalmente, o índice de gastos com pessoal, que deve ser limitado em 54%. Das contas de 2014 apenas 36,4% foram rejeitadas pelos conselheiros do TCM, enquanto 63,6% foram aprovadas, a maioria com pequenas ressalvas.

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