terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O funcionário da farmácia saiu no meio das chamas e conta que foi a única forma de se salvar. (Foto: Reprodução/Record TV Itapoan)
O funcionário da farmácia saiu no meio das chamas e conta que foi a única forma de se salvar. (Foto: Reprodução/Record TV Itapoan)
A tragédia na Farmácia Pague Menos completou um mês na última sexta-feira (23). O incêndio que que matou dez pessoas e deixou 13 feridos ainda está vívida na memória de vítimas e familiares que tentam superar o trauma vivido no acidente e lidar com a perda de amigos e colegas de trabalho.
O portal R7 conversou com funcionários da farmácia, que lidam com problemas psicológicos e sequelas físicas decorrentes do incêndio. Rubem Souza teve lesões no braço e está em fase de recuperação. O funcionário da farmácia saiu no meio das chamas e conta que foi a única forma de se salvar. Ele deve ficar seis meses afastado e diz que a situação está difícil de superar.
“Toda hora você lembra, eu não durmo direito, está complicado para dormir. Recebi uma orientação da psicóloga e vou fazer outras sessões até me estabilizar”, afirmou em entrevista ao portal.
Outro funcionário, Luís Fernando Miranda, enfrenta também problemas em função da inalação da fumaça. “Isso queimou a parte interna, relacionado ao pulmão, dificultando a respiração e veio, consequentemente, a pneumonia”, conta.
O local onde aconteceu a tragédia continua fechado e deve permanecer assim até o fim da perícia. De acordo com a titular da 18ª DT, Thaís Siqueira - delegada responsável pelo caso- as investigações já estão avançadas e mais de 25 pessoas já foram ouvidas. A delegada espera que no início do ano, já ter uma resposta do que teriam provocado o incêndio, assim como os possíveis culpados.

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