sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Rio dos Macacos: Moradores protestam; Marinha diz que visitantes não tinham autorização
Foto: Reprodução / Facebook @vilmareis
A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 2º Distrito Naval (COM2DN), se manifestou sobre o protesto ocorrido nesta quinta-feira (26) em frente à Vila Naval da Barragem, na Base Naval de Aratu. Segundo o comandante Flávio Almeida, que chefia a assessoria de comunicação do COM2DN, foram os moradores do Quilombo Rio dos Macacos que bloquearam o acesso principal à Vila. De acordo com Almeida, o ato ocorreu após um ônibus da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) não obter autorização para entrar. “De acordo com regras negociadas entre a Comunidade e a Secretaria de Governo da Casa Civil da Presidência da República, as visitas à área, que está localizada em terreno da União sob administração militar, somente são permitidas com autorização prévia daquele órgão, que informou não ter recebido qualquer pedido nesse sentido”, explica o comando em nota. A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 2º Distrito Naval (COM2DN), se manifestou sobre o protesto. Segundo o comandante Flávio Almeida, que chefia a assessoria de comunicação do COM2DN, foram os moradores do Quilombo Rio dos Macacos que bloquearam o acesso principal à Vila. De acordo com Almeida, o ato ocorreu após um ônibus com estudantes que "supostamente" seriam da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) não obter autorização para entrar. “De acordo com regras negociadas entre a Comunidade e a Secretaria de Governo da Casa Civil da Presidência da República, as visitas à área, que está localizada em terreno da União sob administração militar, somente são permitidas com autorização prévia daquele órgão, que informou não ter recebido qualquer pedido nesse sentido”, explica o Comando em nota. De acordo com Almeida, visitas devem ser informadas, com alguns dias de antecedência, à Secretaria de Governo, que está intermediando as relações entre a Marinha e os quilombolas. "Cabe esclarecer que o controle de acesso no local é executado da mesma maneira que em qualquer outra área sob administração militar, onde somente pessoas cadastradas e visitantes autorizados podem entrar. Tal controle é válido tanto para os moradores do Rio dos Macacos, quanto para os militares e seus dependentes que residem na Vila Naval da Barragem e que, ao longo do dia de hoje, tiveram o seu direito de ir e vir prejudicado", acrescenta o COM2DN. A Marinha destaca ainda que o acesso de visitantes nunca foi negado, "desde que previamente solicitado, conforme o previsto nos acordos celebrados".

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