Será realizada hoje (29/03), a partir das 9h, no plenário da Câmara de Camaçari, Sessão Especial em Homenagem ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, comemorado dia 24 de março. O evento foi proposto pelo vereador Gilvan Souza (PR).
Entre os palestrantes está a pediatra e pneumologista especialista em Saúde Pública e Gestão em Saúde, Maria Rosário Ribeiro Barretto, ela irá falar sobre o diagnóstico e tratamento da tuberculose. O sanitarista e integrante da Equipe Técnica do Programa Estadual de Controle da Tuberculose/DIVEP/SESAB, Francisco Santana, falará sobre epidemiologia da Tuberculose no Brasil, Bahia e municípios prioritários.
A enfermeira especialista em Saúde Pública responsável técnica pelo Programa Municipal de Controle da Tuberculose e Hanseníase, Ana Iara C. Santana, dará esclarecimentos sobre o Programa Municipal de Controle da Tuberculose. Por fim, a assistente Social e integrante da Secretaria do Comitê Baiano para o Controle da Tuberculose, Virginia Isaura Silva Perrucho abordará os desafios para o Enfrentamento da Tuberculose na Bahia.
A sessão contará ainda com a participação do Grupo de Trabalho da Tuberculose, que apresentará o “Rap da Tuberculose”.
Tuberculose - É uma doença infecciosa de transmissão respiratória, que afeta prioritariamente os pulmões (tuberculose pulmonar), embora possa acometer outros órgãos e sistemas (tuberculose extrapulmonar). O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse por três semanas ou mais, associada ou não a febre baixa, geralmente no final da tarde, suor noturno, falta de apetite e emagrecimento.
O Brasil é um dos países com maior número de casos no mundo e, desde 2003, a doença é considerada como prioritária na agenda política do Ministério da Saúde. Mais de 70 mil casos novos são diagnosticados anualmente e morrem em média 4,6 mil pessoas. Camaçari é um dos municípios prioritários para o controle da Tuberculose na Bahia (são 10 os prioritários na Bahia segundo o MS), isso significa risco ampliado de contrair a infecção. Anualmente são diagnosticados mais de 80 casos novos e morrem em média 4 (quatro) pessoas por ano com a doença.
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