terça-feira, 24 de novembro de 2015

BRASIL Tese do impeachment não se enfraqueceu, apenas mudou de data, diz Alckmin

Foto: Marcos Alves / Arquivo
Geraldo Alckmin
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse não ser favorável ou contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas defende que se cumpra a Constituição. O tucano negou ser contra o afastamento de Dilma para favorecer sua candidatura presidencial em 2018 – o impeachment em tese favoreceria o senador Aécio Neves (MG), seu rival interno. E mais, Alckmin disse que a tese do impeachment não se enfraqueceu apenas mudou de data. “Não se enfraqueceu, mudou a data. O que poderia ser feito esse ano vai ser depois da Páscoa, em razão do rito que foi estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal e em razão também da crise na Câmara Federal, do presidente da Câmara (Eduardo Cunha, PMDB-RJ)”, disse Alckmin em entrevista à TV Bandeirantes. O tucano disse ainda que, se colocado em votação, um pedido de afastamento da presidente teria chances de prosperar. “O dia que colocar em votação, a questão do impeachment, ela não é descartada não”, disse ao lembrar que à época do impeachment de Fernando Collor pouca gente acreditava que o processo pudesse prosperar. “Em 30 dias muda tudo”, avaliou Alckmin.
Estadão Conteudo

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