sexta-feira, 26 de junho de 2015

O próprio Instituto Lula negou o pedido
O próprio Instituto Lula negou o pedido
Como iniciar um golpe? Com um factóide. A notícia que se espalhou nos sites de política do país, sobre um mal explicado pedido “antecipado” de habeas corpus para no caso de o ex-presidente Lula “vir a ser preso” pela operação Lava Jato, informação postada nas redes sociais pelo senador do DEM de Goiás, Ronaldo Caiado, é de gerar muitas pulgas atrás da orelha. O advogado que fez o pedido, negado pela Justiça do Paraná, não presta serviço ao Instituto Lula nem ao PT. Ele, Maurício Ramos Thomaz, que já fez isso outras vezes, em “casos famosos”, disse ter agido “de forma voluntária”.
O próprio Instituto Lula negou o pedido. “Lembramos que esse tipo de ação pode ser feito por qualquer cidadão. Fomos informados pela imprensa da existência do Habeas Corpus e não sabemos no momento se esse ato foi feito por algum provocador para gerar um factoide. O ex-presidente já instruiu seus advogados para que ingressem nos autos e requeiram expressamente o não conhecimento do Habeas Corpus. Estranhamos que a notícia tenha partido do Twitter e Facebook do senador Ronaldo Caiado", postou o Instituto na sua conta no Facebook.

Parece algo orquestrado, para provocar, ou para criar um caso negativo, que leve a população a acreditar que o ex-presidente, que não é alvo das investigações da Lava Jato, tenha alguma culpa no cartório. Foi negado. Vamos ver até onde essa história ainda vai chegar.

O que fica no ar é que a oposição brasileira ainda não aceitou a reeleição de Dilma e, em vez de fazer oposição, com a apresentação de projetos para o país, já mira na possível volta de Lula, em 2018. Querem impedir isso mesmo que seja a preço de um golpe.

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