Náuseas e vômitos de Bolsonaro foram em decorrência de paralisia no intestino
Diferentemente do que disseram os assessores da Presidência, não é uma "reação normal e decorrente da retomada da função intestinal"
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As náuseas e os vômitos apresentados ontem (2) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) ocorreram porque o intestino delgado dele parou de funcionar, condição clínica tecnicamente conhecida por "íleo paralítico".
Quando o intestino delgado (íleo) para de contrair, acumula líquido no estômago. Em consequência, o paciente sente náusea e ânsia de vômito.
Diferentemente do que disseram os assessores do presidente, não é uma "reação normal e decorrente da retomada da função intestinal".
De acordo com o cirurgião que operou Bolsonaro Antonio Macedo, ouvido pela Folha, a condição é uma resposta do organismo a uma cirurgia longa e com muita manipulação.
Bolsonaro foi submetido à cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e retirada da bolsa de colostomia na última segunda-feira (2). Segundo boletim médico divulgado ontem (2), ele está "sem dor, afebril e exames laboratoriais normais".
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