quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Jovem que matou adolescente afirma que "rejeição" da vítima em fazer sexo gerou fúria


Foto: Reprodução/Facebook
O jovem Daniel Max Santos de Jesus, de 19 anos, que confessou ter matado a adolescente Vivia Soares, de 15 anos, afirmou em depoimento que a recusa da vítima em praticar ato sexual gerou um ataque de fúria, que motivou o assassinato.
"Ele disse que teve um excesso de fúria e que, então começou a estrangular a vítima. Afirmou, inclusive, ter usado uma camisa para cometer o crime, camisa essa que foi encontrada enrolada no pescoço da vítima, no local do crime que ele indicou", disse o delegado Manoel Andreeta ao G1.
O delegado contou ainda detalhes de como Daniel enterrou o corpo de Vivia. "Depois da morte dela, ele ainda contou que começou a cavar um buraco com um pedaço de madeira e deixou o corpo parcialmente enterrado. Ainda jogou galhos de árvore sobre o corpo para esconder", revelou.
Daniel tinha a confiança da família da vítima e saiu com Vivia após consentimento da mãe dela. Segundo o suspeito, os dois foram ao local do crime com o aval da vítima.
"Os dois já eram conhecidos e existia, sim, uma relação de confiança com a vítima. Ele, portanto, não era estranho para a família dela", disse o delegado.
Exames periciais vão determinar se Vivia foi estuprada. O suspeito será submetido a um exame de sanidade mental. "Ele contou que sofreu bullying, que era rejeitado pelos colegas, que ainda sofre com isso, mas isso tem que ser provado. O MP deve pedir que ele seja submetido a um exame" afirmou Andreeta.
Daniel já tinha sido intimado uma vez por coagir uma mulher a fazer sexo. Segundo o delegado, como na época não houve consumação do ato, o suspeito foi ouvido e liberado.

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