sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Parada desde 2014, produção de urânio em Caetité será retomada este ano, diz estatal

O governo tenta retomar ainda em 2018 a produção nacional de urânio, paralisada em 2014 após o esgotamento da mina de Caetité, no sudoeste baiano. Dono da sexta maior reserva mundial, o país vem gastando cerca de R$ 100 milhões por ano com a importação do minério para abastecer as usinas nucleares de Angra. De acordo com o presidente da estatal INB (Indústrias Nucleares do Brasil), Reinaldo Gonzaga, uma nova mina no município baiano já está praticamente pronta para começar a operar, mas depende ainda de licenciamento. A expectativa é que a retomada da produção ocorra até o fim do ano.

"Neste momento, estamos trabalhando com a Cnen [Comissão Nacional de Energia Nuclear] para montar um cronograma e definir quando daremos partida na mina", disse Gonzaga, que inaugurou nesta quinta (30) ampliação da unidade de enriquecimento de urânio em Resende (RJ). A nova mina tem capacidade para produzir 400 toneladas anuais, mesma capacidade da mina anterior. Após a mineração, o urânio é transformado em um pó chamado de "yellow cake", que passa pelo processo de enriquecimento para a produção do combustível nuclear.

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