quarta-feira, 27 de setembro de 2017

 Pesquisa aponta que Brasil tem políticos menos confiáveis do mundo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
O presidente Michel Temer foi denunciado duas vezes pela Procuradoria-Geral da República
Uma pesquisa conduzida pelo Fórum Econômico Mundial, responsável por reunir anualmente os líderes mundiais em Davos, na Suíça, constatou que o Brasil possui os políticos menos confiáveis do mundo. O país ficou na última colocação do ranking, composto de 137 nações, aponta o site da Revista Veja. A nota média para os princípios éticos dos políticos brasileiros foi de 1,3, sendo que a nota 7 significava “extremamente alto” e a nota 1 era “extremamente baixo”. Ficaram nos três primeiros lugares Singapura (com 6,4), Emirados Árabes Unidos (6,3) e Nova Zelândia (6,1). Em comparação com os vizinhos, o Uruguai figura na 28ª colocação (4,4), o Chile está em 66º (3,0) e a Argentina aparece em 118º (1,9). Ainda segundo a Veja, a edição de 2017 do estudo usou as respostas dadas por 12.775 executivos de 133 economias, colhidas entre fevereiro e junho deste ano. No levantamento geral, batizado de Índice de Competitividade Global, o Brasil consta na 80ª posição – uma acima em relação ao ano passado. Para o Fórum, o Brasil conseguiu se estabilizar após anos de queda no ranking. O levantamento constatou que as instituições brasileiras subiram onze posições, ocupando o 109º lugar. O crescimento mostra, de acordo com o Fórum, que as investigações no país estão levando a mais transparência e à percepção de que estão sendo bem-sucedidos os procedimentos para combater a corrupção dentro dos limites da Constituição. Também são elogiadas as “ligeiras” melhoras nos índices econômicos do país. Em contrapartida, a pesquisa de opinião organizada pelo Fórum mostra uma crise de confiança entre o mundo empresarial e os políticos. Questionados sobre quanto era comum o pagamento de verbas extras ou propinas por empresas, as pessoas ouvidas pelo levantamento ranquearam o Brasil no 107º lugar, com 3,1 pontos – a nota 1 significa que a prática era muito comum. Sobre o desvio de fundos públicos, o país ficou na 134ª posição, com 1,8

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