sábado, 29 de junho de 2019

Empresária é vítima de assalto em estacionamento de delicatessen na Graça

Vítima critica falta de apoio do estabelecimento, que teria fechado as portas

[Empresária é vítima de assalto em estacionamento de delicatessen na Graça]
A empresária Rita Cássia Carrera, 60 anos, foi vítima de um assalto por volta das 21h30 da última sexta-feira(29), quando saía da Delicatessen Deli & Cia, no bairro da Graça. A vítima estava prestes a entrar no próprio carro quando uma moto se aproximou, o piloto parou no semáforo que dá acesso à Av. Euclides da Cunha e o carona desceu para aborda-la, armado. Com palavras grosseiras e nervoso, segundo relatou a filha de Rita, Ludymilla Carrera, o assaltante entrou no veículo e teve dificuldades para dirigir o mesmo, que é automático, mas em seguida conseguiu fugir levando o automóvel. 
Durante a ação, a arma caiu no chão e depois foi verificado que se tratava de um simulacro (arma falsa). Ludymilla lamenta a angústia da mãe e critica a falta de sensibilidade dos funcionários da Deli & Cia. “Minha mãe ficou desesperada, a pressão dela caiu, o motociclista ficou ameaçando-a, dizendo que ia matá-la e a delicatessen simplesmente fechou todas as portas, não prestou qualquer ajuda, mesmo depois do assaltante ter ido embora. Minha mãe nem conseguia falar direito e eles todos protegidos lá dentro, não ofereceram nem uma cadeira pra ela sentar. Ninguém apareceu”, desabafou Ludymilla em entrevista ao Metro1. 
De acordo com a vítima, foi o porteiro de um prédio na Rua Barão de Loreto, que viu toda a cena, quem chamou a polícia. Rita Carrera prestou queixa na Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Veículos. Por volta das 22h30 da mesma noite a polícia já havia localizado o carro. Foram roubados um notebook e uma bolsa. 
O proprietário da Deli & Cia, Mário Pithon, afirmou, em entrevista ao Metro1, que o estabelecimento não fechou as portas, mas que não teria como impedir o assalto. “Não temos segurança armada, inclusive acho isso um perigo. O assalto não demorou muito tempo. Entendo a indignação da cliente, ela tem toda a razão, mas não posso me responsabilizar pela segurança que deveria ser feita pelo Estado. A loja não fechou as portas, como ela relata. Inclusive tenho vídeo que mostra isso. Os clientes e outras pessoas que estavam na rua, inclusive, se assustaram, foi uma correria e todos entraram no estabelecimento. Quando acabou, nosso gerente ia chamar a polícia, mas logo chegou uma viatura, então não tinha porque ele chamar outra”, declarou o empresário. 

Nenhum comentário: