segunda-feira, 18 de junho de 2018

Obesidade atinge um em cada cinco adultos no Brasil, aponta jornal


Foto: Reprodução
O jornal Estadão, conseguiu dados inéditos do Ministério da Saúde onde mostra que a explosão de casos assistida na última década caiu de ritmo nos dois últimos anos. Em outras palavras a epidemia de obesidade no Brasil começa a dar sinais de estagnação. Entretanto, os números estão longe de ser tranquilizadores.
"Os patamares ainda são muito elevados. Mais do que nunca, é preciso reforçar a prevenção", comenta a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho de Souza. 
Dentre os motivos da estagnação, estão mudanças nas regras de rótulos de alimentos, para que a população possa fazer escolhas mais conscientes, e políticas que permitam maior acesso a frutas e hortaliças.
No levantamento feito pelo Ministério da Saúde, 18,9% da população acima de 18 anos das capitais brasileiras é obesa. O porcentual é 60,2% maior que o obtido na primeira vez que o trabalho foi realizado, em 2006. Naquele ano, 11,8% dos entrevistados estavam com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30. Comparado com outros países da América do Sul, os indicadores são os mesmos obtidos em 2015.
Nova rotina
Os sinais de estabilização de sobrepeso e obesidade nos últimos dois anos vêm acompanhados de mudanças no comportamento do brasileiro. Ele hoje consome menos refrigerante e bebidas adoçadas que na última década e se exercita um pouco mais. Em 10 anos, a queda do consumo de bebidas foi de 52,8%. Em 2007, 30,9% dos moradores das capitais faziam uso regular desses produtos. Agora, o comportamento é citado por 14,6%.
Além da alimentação, os indicadores de atividade física também melhoraram. Houve um aumento de 24% de pessoas que afirmam se exercitar de forma leve ou moderada. "Todos esses indicadores precisam melhorar. O ideal é que toda população coma ao menos cinco porções de frutas e hortaliças por dia. E que se exercite de forma moderada, mas frequente", avalia Maria de Fátima.As informações são do Jornal Folha de São Paulo.*

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