terça-feira, 30 de agosto de 2016

Supremo arquiva queixa-crime de Eduardo Cunha contra Jean Wyllys
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou uma queixa-crise apresentada pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). O arquivamento aconteceu com base na garantia da imunidade parlamentar, que dá ao deputado o direito de expressar livremente as suas ideais durante o exercício do mandato. Gilmar Mendes, Teori Zavascki e Dias Toffoli votaram pela rejeição da queixa-crime. Os outros dois integrantes da turma, Cármen Lúcia e Celso de Mello não estavam presentes. Acusação era de crime contra a honra. Segundo o parlamentar afastado, Jean o chamou de ladrão durante a votação da admissibilidade do impeachment na Câmara, em abril. “Em primeiro lugar, eu quero dizer que eu estou constrangido de participar dessa farsa sexista, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão, urdida por um traidor, conspirador, apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos. Em nome dos direitos da população LGBT, do povo negro exterminado nas periferias, dos trabalhadores da cultura, dos sem teto, dos sem-terra, eu voto ‘não’ ao golpe. E durmam com essa, canalhas!”, disse Jean ao votar contra o impeachment.

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