Vigilantes da UFBA param as atividades; Universidade deve cerca de R$ 13 milhões para empresa terceirizadora

Foto: Reprodução/Toda Bahia

Os vigilantes terceirizados que fazem a segurança dos campi da UFBA em todo o estado cruzaram os braços nesta quarta-feira (8). A informação é do Correio.

Segundo os manifestantes a paralisação se dá em decorrência do medo de perder o emprego ou ficar sem salários, já que a UFBA deve cerca de R$ 13 milhões à empresa MAP, responsável pela terceirização da mão-de-obra.

"A MAP nos paga em dia, mas se ela não recebe há três meses, vai chegar um momento em que ela vai precisar cortar gastos e isso vai sobrar para a gente. Como vão manter funcionários se a Ufba não mantém o contrato?", disse José Luiz Marinho, um dos vigilantes.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado da Bahia (Sindvigilantes) José Boaventura, esteve no protesto e tentou convencer os profissionais a voltarem ao trabalho. "Eu estou tentando explicar para eles que nós não temos nada a ver com o contrato entre a MAP e Ufba, desde que o salário de todos esteja em dia. É claro que há dois pontos a se considerar, que envolve também a questão dos bloqueios do MEC, mas, por ora, não acredito que seja válida essa paralisação", disse.

A UFBA ainda não se posicionou sobre a paralisação.