Simpatizante de Bolsonaro admitiu que discussão eleitoral foi o motivo para matar Moa do Katendê
Foto: Reprodução
O acusado de assassinar o líder negro Moa do katendê, foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (8). Paulo Sérgio Ferreira de Santana, 36 anos, usou uma faca para matar Moa e ainda feriu Germínio do Amor Divino Pereira, primo da vítima, que está internado no Hospital Geral do Estado (HGE).
Paulo e Moa discutiram em um bar, após a eleição deste domingo (7), por divergências políticas. Após o desentendimento Paulo foi em casa e voltou ao bar, desta vez armado com uma faca e golpeou Moa do Katendê pelas costas.
Ao todo, foram desferidos 12 golpes em Moa, que foi a óbito no local, e 1 facada em Germínio. Durante depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Paulo afirmou que foi ofendido por Moa e que estava bebendo desde a manhã de domingo. O acusado afirmou estar arrependido.

"Vamos ouvir outras testemunhas que nos ajudarão a esclarecer totalmente o caso", disse Milena Calmon, delegada do DHPP e responsável pelo caso. Paulo Sérgio já tinha histórico em outros dois casos de discussões, um em 2009 e outro em 2014.
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