Pago pelo povo, Vereador reclama por ter sido parado por cidadão.
Foto: Reprodução internet
O vereador é o mais legítimo representante político do cidadão, em comparação com outros “eleitos”: é ele quem exercita, em regime de militância, a fiscalização do município, e sugere medidas que podem ajudar a tornar a cidade melhor.
Por isso, é uma função que qualquer político eleito pelo povo deve exercer sem restrições. Isso pode não se aplicar ao vereador Palhinha, do DEM, que protagonizou uma cena estranha na tarde desta terça-feira (02).
O nobre vereador, que foi eleito através do voto da população, não gostou de ter sido parado na porta da Câmara Municipal por um cidadão, que exigia que todos os 43 edis escolhidos pelo povo se posicionassem sobre as reformas da previdência e das leis trabalhistas.
“Chateado”, Palhinha largou esta declaração: “Não aceito ser interceptado por cidadão nenhum”. Entenda o contexto: Palhinha foi abordado por um sindicalista, que fez o mesmo com outros vereadores.
Visivelmente irritado, o edil usou a bancada para retrucar o “educado” visitante, que gritava das cadeiras toda vez que algum vereador se mostrava a favor das reformas: “São os deputados federais que tem essa responsabilidade de serem abordados e questionados, e não os vereadores. Que organizem uma caravana e vão cobrar eles lá em Brasília”
Palhinha bem sabe o quanto tratar o cidadão bem deve ser fundamental para o vereador. De fora da Câmara nos últimos anos por não ter sido reconhecido pelo eleitor como um representante legítimo, ele voltou à casa legislativa municipal numa nova oportunidade. Com esta reação, parece sinalizar querer voltar ao ostracismo político mais uma vez.
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