Moro destaca elementos de que Odebrecht comprou terreno para Instituto Lula
Foto: Veja / Abril
Sergio Moro
O juiz federal Sérgio Moro considerou, ao conceder a prisão do ex-ministro Antonio Palocci, haver provas de que “o Grupo Odebrecht teria adquirido, com utilização de interposta pessoa, imóvel para implementação do Instituto Lula”. Entre as anotações e mensagens eletrônicas analisadas da Operação Lava Jato foi identificada a participação do petista “em reuniões para aquisição de imóvel por intermédio” da empreiteira. Ex-ministro da Fazenda do governo Luiz Inácio Lula da Silva e ex-Casa Civil de Dilma Rousseff, Palocci é acusado de ser o “Italiano”, codinome registrado em planilha do Setor de Operações Estruturas da Odebrecht – o chamado “departamento da propina” -, que tem associado R$ 128 milhões em propinas, entre 2008 e 2013, ao PT. A força-tarefa atribui a Palocci a intermediação dos “pagamentos subreptícios do Grupo Odebrecht ao grupo político” que somariam R$ 12 milhões junto a rubrica “Prédio (IL)”. Para a Lava Jato, referência ao prédio do Instituto Lula. O terreno da Rua Doutor Haberbeck Brandão, 178, São Paulo, foi comprado da ASA Agência Sul Americana de Publicidade e Administração pela DAG Construtora, de um amigo de Odebrecht. Escritura de 24 de novembro de 2010 registra o negócio pelo valor de R$ 6.875.686,27.
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