segunda-feira, 18 de maio de 2015

BRASIL Nunca vivi um momento tão dramático, afirma Pedro Simon

Foto: Agência Senado
Ex-senador gaúcho Pedro Simon
O ex-senador gaúcho Pedro Simon veio a Salvador na semana passada, a convite das Associações Bahiana de Imprensa e Comercial da Bahia, para falar sobre a conjuntura brasileira e as perspectivas do país. No dia seguinte ao encontro, conversou com o jornal Tribuna da Bahia sobre o atual momento que vive o Brasil. Entre as suas bandeiras, Simon defende que os brasileiros saiam do anonimato e da comodidade e vão para a rua debater temas como a Reforma Política, que está em discussão no Congresso Nacional. “Do Congresso não sai nada de bom se deixar na mão do Congresso. Do Executivo não sai nada de bom, se deixar na mão do Executivo. Se deixar na mão do Supremo, não sai nada de bom. Por isso que estou andando por todo o país”. De acordo com o ex-senador, o Brasil vive hoje em uma plena democracia. “Não há perigo para as instituições, mas eu, que vivi toda aquela época (da repressão militar), nunca vivi um momento tão dramático como estamos vivendo agora. Perigo de ditadura, de golpe de Estado, não. Mas perigo de uma anarquização e ridicularizarão, sim. Uma juventude olha para nós pior do que olhavam para os militares no tempo da ditadura. Hoje ser político é vergonha”, enfatizou. O gaúcho aproveitou ainda para afirmar que a presidente Dilma iniciou seu primeiro mandato dando mostras de que queria fazer um governo diferente, intolerante aos desmandos e à corrupção. “Nos primeiros seis meses do seu primeiro mandato, ela demitiu seis ministros por corrupção. Mas ela não teve apoio de ninguém. E não aconteceu nada, nem a imprensa deu apoio. Agora, o que vai acontecer quando esses fatos forem comprovados, os políticos vão trazer o Lula e a Dilma para a festa”. Confira a entrevista completa na Tribuna.

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